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"Tudo é político e fazer essa leitura é ler pelo certo"
📚 Um trecho de livro nunca fez tanto sentido quanto esse escrito por Cidinha da Silva. "Um exú em Nova York" é o 13º livro da escritora mineira, vencedor do Prêmio Literário Biblioteca Nacional de 2019, na categoria conto e está no PNLD 2021. O livro é fininho, de apenas 78 páginas com o rico glossário de termos e o peso de uma escrita marcadamente incisiva. De Minas Gerais à Nova York, da escravidão aos tempos atuais, as narrativas nos convidam à valorização da ancestralidade e da espiritualidade africana. Ao mesmo tempo, descortina nossos olhares para as questões de gênero e para os problemas enfrentados pelo povo preto como a intolerância religiosa e a política higienista do Estado. Sem perder a poética da geografia literária a que se propõe, a autora faz da prática criativa um exercício de resistência.
📚 No livro de contos Um Exu em Nova York Cidinha da Silva apresenta uma perspectiva contemporânea e ficcional do cotidiano, sobre temas como política, crise ética, racismo religioso, perda generalizada de direitos (principalmente por parte das mulheres), negros e grupos LGBT. A autora considera que esses são marcadores importantes do século XXI e classifica a obra como um livro-dínamo.
Cidinha parte das tensões provocadas pela percepção das religiões de matrizes africanas para desmistificar ideias negativas que são difundidas sem critérios na sociedade. Através dos personagens, traz ainda outros temas contemporâneos, como por exemplo a nova masculinidade.
📚 Recomendo esse livro e reforço a importância da leitura de obras de autoras negras nacionais dentro e fora dos espaços acadêmicos.
🗣 Se você já leu ou tem vontade de ler "Um exú em Nova York", comente aqui o que achou 👇🏾👇🏾👇🏾 Vamos conversar
Sigamos lendo 🤎 Bom fim de semana!!!
#umexuemnovayork#leiamulheres#rodeletras#livrosemaislivros#literaturanacional
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É com muita alegria que hoje anuncio Pensamento do Fora (revisitado), nova obra permanente no PARQUE CULTURAL CASA DO GOVERNADOR, em Vila Velha, Espírito Santo.
Como ação paralela, convidei para uma conversa @cidinhadasilvaescritora e Stephanie Borges, duas autoras que leio, admiro e são citadas na obra. Um bate papo potente sobre suas obras e processos, literatura e mercado editorial, com foco em autoras negras. A conversa já está disponível online (link na bio).
Vinte anos depois do trabalho Pensamento do Fora, feito em 2002 para ocupar os jardins do Museu da Pampulha, Pensamento do Fora (revisitado) é a instalação permanente de 60 novas placas, similares às primeiras, espalhadas pelas áreas do Parque Cultural Casa do Governador, em Vila Velha, criando relações com a paisagem e as obras dos outros artistas seleccionados. Desta vez, as citações foram retiradas de um universo que reflete as mudanças nas leituras da artista ao longo desses anos e o atual momento editorial brasileiro. Foram selecionadas citações a partir de uma pesquisa em 46 livros de autora(e)s mulheres, LGBTQIA+, negras, negros, e indígenas, publicados ou reeditados no Brasil nos últimos vinte anos. Os livros citados foram doados ao parque para serem utilizados pelo setor educativo para atividades de ativação do trabalho. O projeto foi produzido pela @_55sp , e as placas pelo @narceliogrud , artista que também inaugura sua obra no Parque.
O evento de abertura do PARQUE CULTURAL CASA DO GOVERNADOR acontece hoje somente para convidados. Aguardamos informações sobre como e quando será a abertura ao público.
#mariladardot
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Um ano de quilombo literário
Há um ano venho através desse perfil enegrecendo a leitura e estou imensamente satisfeita e feliz pelo que tenho feito até aqui.
Queria agradecer a Thais e o Bruno por me mostrarem com o @piqueniqueliterario que isso era possível.
Quero agradecer a todos que passaram por aqui acompanhando as leituras 🤎📚
O apoio de vocês é incentivo e combustível para continuar.
Nossa primeira leitura foi "Água de Barrela" e não poderiam deixar de agradecer a Eliana por ter aceitado participar do encontro conosco.... O sucesso da estréia se deve e muito pela presença dela🤎✊🏿
Depois da estreia de respeito tivemos outros convidados ilustres começando pela Cidinha que foi de uma generosidade sem tamanho!
Outro encontro rico foi com o Marlon que mesmo com os desencontros participou conosco e foi uma delícia de papo.
E tivemos um encontro pra lá de potente com a Luci poesia, escrevivência e mulheridade🤎
E agora pra comemorar nosso primeiro ano com chave de ouro teremos o encontro com o Tonio que prevejo será sensacional... Querido mais uma vez muito obrigado pelo apoio.
Muito feliz pelo que foi construído até aqui, muito animada pelo que espero que ainda vá acontecer, pelas parcerias que ainda aconteceram, pelas leituras que estão por vir! Gratidão é o que define o momento 🤎✊🏿📚 Ubuntu
#quilomboliterariosjc#tbtliterario#tbt#lendocomoquilombo#bookgram#instabook#clubedeleiturapreta#leituracoletivapreta#lendoautoresnegros#lendonacional#literaturaestrangeira
“Eu também ia ao samba com a minha mãe aos domingos. Era lindo como ela dançava. Ela bebia, bebia, bebia e danava-se a rir”.
Fragmento de Sangoma - saúde às mulheres negras no Teatro Negro de Cidinha da Silva
Posted @withregram • @gira.articulacoes Kuami, de Cidinha da Silva.
Janaína, uma jovem sereia – filha de uma sereia e um baiacu – e o elefante africano Kuami se envolvem em uma aventura para libertar a mãe de Kuami, Dara, de perigosos traficantes de animais.
Com uma narrativa ágil e personagens representativos, Cidinha da Silva constrói uma trama que tange críticas ao agronegócio, à exploração irracional da Natureza, a formas contemporâneas de escravidão e ao maltrato de animais, ao mesmo tempo que fala de afeto, de cuidado, de resistência, de amor em todas as suas formas. Um amor que se resolve em ação, que liberta e cura.
#giraarticulacoes#infancia#infânciapreta#livrosinfantis
“Aqui em casa cada uma gosta de uma coisa diferente, uma gosta de chá de limão com cebolinha, outra gosta de benzeção com hortelã ao invés de arruda. Pra mim é até melhor, porque eu não posso com arruda. Outra gosta de escalda-pé com menta fresquinha, babosa e lobloblô, você conhece lobloblô? Não? Mais aqui tem.
Neste pedacinho aqui tem o meu mundo”.
Fragmento de Sangoma: saúde às mulheres negras no Teatro Negro de Cidinha da Silva